v. 45 (2022): Jornada para uma nova educação: tendências e usos para inspirar
A escola do século XXI já é uma realidade que, constantemente, oferece evoluções para o ensino tradicional. Como se sabe, a tecnologia tornou-se um importante aliado para os estudantes e não há mais dúvidas de que seus recursos são complementares para um aprendizado de qualidade.
Silvio Meira, professor da CESAR.School e presidente do conselho do PortoDigital, no ensaio “Rupturas, atuais e futuras no Ensino Superior” afirma que a educação terá componentes digital e social cada vez mais significativos. Segundo ele, será uma oportunidade para todos os agentes do mercado de educação a transição do espaço físico para o figital e possivelmente a ruptura mais radical na educação desde a prensa de tipos móveis.
O papel primordial da escola deixou de ser apenas a preparação do aluno para o mercado de trabalho e passou a centrar-se na capacitação do indivíduo autônomo e consciente de suas responsabilidades. Sir Ken Robinson, apresentando no ensaio de André Bello, destaca que fomos educados para nos tornarmos bons trabalhadores, ao invés de pensadores criativos e que a criatividade hoje é tão importante na educação quanto a alfabetização.
Já o artigo do professor do CRIE da UFRJ Marcos Cavalcanti, elaborado durante seu pós-doutoramento na Universidade de Rutgers (EUA), nos traz uma importante reflexão sobre a importância das decisões baseadas em dados e evidência na educação, discutindo sobre as possíveis causas que levam ao abandono escolar.
Ainda na linha de transformação de dados em ações, na resenha elaborada pelo Instituto Unibanco: "Explorando os Dados da Educação: ciência de dados para a melhoria do ensino" são apresentadas as contribuições dos dados para a educação e os passos necessários para uma educação data-driven, onde as decisões são tomadas baseada em dados e evidências.
E mais: o advogado Igor Lacerda realizou durante sua pesquisa para a pós-graduação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre stalking e cyberstalking, apontando a necessidade de maior atenção quanto aos riscos que os jovens e crianças estão expostos no ciberespaço.
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