Aplicação de centralidades de grafos em competições no modelo de grupos e “mata-mata”: aplicação na Eurocopa 2016

Autores

  • Luiza Serra Moreira Mestre em Engenharia de Produção - Universidade Federal Fluminense
  • José Artur Moraes Vieira Doutor em Engenharia de Produção - Universidade Federal Fluminense
  • Tulio Rabelo de A Mota Doutor em Engenharia de Produção - Universidade Federal Fluminense
  • João Carlos Correia B. S. de Mello Doutor em Engenharia de Produção - Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

grafo, centralidade, ciência das redes

Resumo

Este trabalho busca estudar a aplicação de centralidade de grafos em competições disputadas em duas fases, de grupo e eliminatórias, sendo esta última no modelo “mata-mata”. O estudo realizado comparou o resultado oficial do campeonato estudado, a Eurocopa 2016, com a classificação dada pelo ranking oficial da FIFA à época e com o obtido a partir da aplicação das centralidades em graus e em camadas, a qual avalia a importância de cada elemento da rede, com base na sua quantidade de conexões com elementos relativamente influentes.  Os resultados obtidos confirmam os oficiais, já que quanto mais o time avança na competição, mais vitórias ele conquista. Além disso, esta metodologia de análise se mostrou satisfatória para a identificação do desempenho dos favoritos e das “zebras” ou “azarões”, nomes populares para times que possuem baixa expectativa de desempenho e acabam surpreendendo dentro da competição. Isso é possível pois a aplicação de centralidades permite analisar se a classificação final da Seleção foi obtida com vitórias contra equipes fortes ou fracas. Como conclusão, foi possível destacar o bom desempenho da Islândia e o desempenho abaixo do esperado da Alemanha, mesmo esta última tendo avançado mais na competição.

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Publicado

2021-04-13

Como Citar

Serra Moreira, L., Moraes Vieira, J. A., Rabelo de A Mota, T., & Correia B. S. de Mello, J. C. (2021). Aplicação de centralidades de grafos em competições no modelo de grupos e “mata-mata”: aplicação na Eurocopa 2016. Revista Inteligência Empresarial, 40, 40–45. Recuperado de https://inteligenciaempresarial.emnuvens.com.br/rie/article/view/32